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Apenadas de presídios gaúchos confeccionam máscaras de proteção

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Em Lajeado, seis apenadas estão trabalhando nessa ação. A oficina parte de um projeto de trabalho prisional já existente, por meio do qual foram adquiridas máquinas de costura através de verba da Vara de Execuções Criminais de Estrela. A Diretora da casa prisional, Rita de Cássia Donini, destaca que, além de praticar o artesanato, a atividade auxilia na inclusão social das presas, que se sentem valorizadas por darem uma contribuição social.

A Delegada Penitenciária da Região, Samantha Longo, também afirma que é fundamental que todos reúnam esforços para o enfrentamento dessa crise. “A atitude das apenadas é uma forma honrosa de retornar à sociedade uma ação positiva”.

Em Torres, também seis detentas estão trabalhando na produção dos equipamentos. Duas voluntárias da Pastoral Carcerária ensinam as presas a costurar e verificam a qualidade do produto finalizado. O objetivo é que, nos próximos dias, outras quatro máquinas de costura sejam instaladas para que se consiga o total de dez apenadas trabalhando.

A previsão é fazer inicialmente 1000 unidades, que serão destinadas a servidores penitenciários da 1ª Região. As máscaras produzidas em Lajeado serão também serão utilizadas por servidores da Susepe. O objetivo é abastecer os profissionais que não podem ter suas atividades paralisadas, por desempenharem um serviço essencial à sociedade.

Para o Delegado Penitenciário da 1ª Região, Ben Hur Calderon, esse é um trabalho prisional que contribui com o bem social. “As máscaras que estão sendo produzidas pelas presas serão de grande valia para os servidores e também para os próprios presos. Pretendemos em breve expandir para que outros estabelecimentos prisionais da região também iniciem a produção de máscaras”, adiantou.

Expansão do projeto
Essas oficinas estão funcionando de forma voluntária, mas o projeto será expandido até o final desta semana. O Departamento de Tratamento Penal da Susepe, por meio da Divisão de Trabalho, está organizando a implantação de 12 oficinas de confecção de máscaras distribuídas em todas as regiões penitenciárias do RS.

Conforme a diretora da Divisão, Elisandra Minozzo, as máscaras produzidas seguirão resolução da Anvisa e obedecerão aos critérios técnicos e de higiene para produção. “É um projeto que, além de contribuir para a inclusão da pessoa presa, supre uma necessidade do mercado, beneficiando os servidores e a própria sociedade. Nossa preocupação também está em atender essa demanda com qualidade, garantindo a eficácia do produto para os usuários”, afirmou.

As máscaras serão utilizadas inicialmente nos estabelecimentos prisionais e, conforme for expandindo o projeto, também serão realizadas parcerias com órgãos da sociedade civil.

Fonte: Portal ClicSoledade

Andressa de Oliveira

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