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Coqueiro Baixo: O aprendizado e a cultura de um intercâmbio

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O coqueirense Renan Bortoncello, 21 anos, acadêmico de Direito na Univates, é mais um estudante que opta por fazer parte do seu curso em outro país, através de um intercâmbio.
Veja na entrevista o que Renan conta desta experiência.

JNB – Como surgiu a vontade de fazer um intercâmbio?
Renan – A ideia de participar da mobilidade acadêmica surgiu ao longo da graduação, quando presenciei colegas vivendo tal experiência, os quais forneceram dicas muito valiosas.

JNB – Como foi a escolha do local?
Renan – O edital de seleção ofertava diversos locais, tanto na América do Sul como na Europa. Escolhi Portugal pela semelhança do idioma, pensando que seria mais fácil me adaptar ao país.

JNB – Como foi o processo para oficializar o intercâmbio?
Renan – O contato com a instituição de destino é feito pela Univates, a qual possui diversas parcerias internacionais. Devido à burocracia, tive um pouco de trabalho para fazer o passaporte e o visto de estada temporária.

JNB – Quanto tempo durou o intercâmbio?
Renan – A duração foi de um semestre.

JNB – O que fez neste período?
Renan – Estudei no Instituto Politécnico de Leiria (IPL), na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG). Cursei disciplinas relacionadas ao Direito, equivalentes àquelas que iria cursar na Univates. Aproveitei os dias em que não havia aula para estudar e passear por Portugal. Antes e após o término dos dias letivos, pude viajar para outros países como Bélgica, Espanha, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo e Marrocos.

JNB – Na sua opinião, o que tem de melhor em fazer um intercâmbio?
Renan – Posso dizer que foram seis meses intensos e de muito crescimento pessoal, onde convivi com pessoas das mais diversas nacionalidades, desde equatorianos até chineses. Considero que a melhor parte são os momentos vividos e as lembranças que levo comigo, pois mostram o quanto tudo valeu a pena.

JNB – Enfrentou ou alerta para alguma dificuldade que o estudante de intercâmbio possa ter?
Renan – Fiquei surpreso com as diferenças entre a língua portuguesa falada no Brasil e a falada em Portugal, tanto para expressões quanto na concordância verbal. Acredito que a maior dificuldade foi a mudança cultural, isto é, os hábitos e costumes do dia a dia, o modo de agir das pessoas e a forma “diferente” de tratar os estrangeiros. Algo que não posso deixar de mencionar, foi a saudade da família, sentimento que era notável em todos os colegas que estavam por lá.

JNB – O que leva desta experiência?
Renan – Sair da minha zona de conforto e me aventurar em outro país foi um desafio que exigiu alguns sacrifícios. Contudo, foi um aprendizado precioso e deveras recompensador. Aprendi a ver o mundo de uma forma diferente e voltei com uma bagagem enorme de experiências. Afirmo, com absoluta certeza, que o intercâmbio trouxe significativas mudanças em minha vida.

Fonte: Jornal Nova Brescia

Andressa de Oliveira

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