O lançamento do primeiro volume do livro “A Colônia Guaporé: configuração territorial, política e econômica (1892-1940)”, de autoria de Giovani Balbinot, com a colaboração do professor João Carlos Tedesco, marcou-se pela participação maciça da comunidade que, durante cerca de quatro horas, lotou as dependências de um dos imóveis que fez e continua fazendo parte da história do município: a antiga Casa de Agilberto Atílio Maia (3º Intendente de Guaporé) que abriga atualmente o Museu Municipal. Familiares, amigos, autoridades dos Poderes Executivo e Legislativo, membros de entidades, entusiastas pela cidade, alunos e ex-alunos de Balbinot foram recebidos com muito carinho e atenção durante a sessão de autógrafos.
Eufórico com o momento e surpreendido pela quantidade de pessoas interessadas pela preservação da memória da “Grande Guaporé”, Balbinot salientou que a obra aprofunda aspectos do primeiro ciclo econômico na região, período que configurou-se fundamental para a compreensão da dinâmica territorial, produtiva e mercantil.
“Confesso que fiquei muito emocionado, feliz e honrado pelo carinho recebido de todos que apreciam a nossa história. Me surpreendi e fiquei impactado com a quantidade de amigos que aqui estiveram para prestigiar o lançamento do livro. Jamais imaginei que a obra fosse abraçada pela comunidade guaporense. Não tenho palavras para agradecer a presença de cada um de vocês que, tornaram o lançamento do livro ‘A Colônia de Guaporé’, um momento único e muito maior do que eu imaginava”, destacou Balbinot.
Foram seis anos de pesquisas e muitas atividades até a conclusão da obra literária que, será completa, com o lançamento do segundo volume. Conforme Balbinot, nos primeiros anos da Colônia Guaporé e a constituição do município-mãe até meados do século XX, buscou-se dar ênfase à dimensão territorial, ou seja, a configuração do território (infraestrutura, ligações regionais, abertura e dinamismo do porto de Muçum, entre outros), à mobilidade populacional (imigração europeia e migrações internas), à constituição de comunidades e distritos, dinâmica econômica e mediação política.
“Esse volume contempla aspectos deste ciclo e fornece as bases para entendimento das dinâmicas e das performances temporais e econômicas que configuraram até então o território que pertencia à Colônia de Guaporé. É um livro riquíssimo onde busco, juntamente com o professor Tedesco, dimensionar historicamente alguns processos relacionais e ambientais que deram formato à base econômica, social e política do território-mãe nas primeiras décadas”.
Para o complemento da obra “A Colônia de Guaporé”, com a história sendo contada a partir de 1940 e se estendendo até 2017, o professor prepara o segundo volume. Este, segundo Balbinot, está em processo de finalização e deve ser lançado no mês de dezembro de 2020, quando Guaporé comemora 117 anos de história.
“É uma obra mais extensa e detalha que abarca os anos de 1940 até 2016. O trabalho, acredito, é de fundamental importância para que possamos entender a economia, a política e a sociedade guaporense atual. Espero que todos que estiveram aqui e aqueles que vão adquirir o primeiro volume possam retornar para dar continuidade à leitura da segunda obra”, salienta o autor.
Balbinot destaca ainda:
“O caloroso abraço da comunidade à produção historiográfica é algo que nos incentiva a continuar publicando, pesquisando e indo adiante com essas obras sobre nossa história, cultura e identidade. Tenho grandes planos para o futuro, não só para dar sequência à obra “A Colônia Guaporé’, mas outros títulos de personalidades e entidade”, afirmou o professor.
Central de Conteúdo/Rádio Aurora 107.1 FM
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