Para reafirmar a necessidade dos cuidados prioritários com a população de idosos na prevenção ao novo coronavírus, foi realizado um encontro entre a Secretaria da Saúde (SES) e instituições ligadas a essa área para orientações e alinhamento de ações.
Ressaltando a importância das medidas não farmacológicas (cuidados individuais e etiqueta respiratória), preconizadas pelo Ministério da Saúde a secretária Arita Bergmann abriu a reunião, na tarde desta desta segunda-feira,(16).
Segundo ela, os idosos são mais vulneráveis à transmissão do novo coronavírus e formam 20% da população gaúcha. Para estas pessoas com mais de 60 anos o Centro de Operações de Emergências (COE), da SES, emitiu uma nota informativa com recomendações de prevenção e controle de infecções a serem adotadas nas Instituições de Longa Permanência de Idosos.
Como recomendação geral, a secretária frisou que “é preciso evitar contato social, não participar de eventos com mais de 100 pessoas e aglomerações, estar sempre em ambientes arejados, entre outras atitudes”. Também pediu que “as pessoas se cuidem, se protejam, lavem muito as mãos “.
Participaram da reunião, a diretora do Departamento de Ações em Saúde, da SES, Ana Costa, e representantes das seguintes instituições:
Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural – RS- Ascar
Sindicato dos Hospitais e Clinicas de Porto Alegre -Sindihospa
Federação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio Grande do Sul -Fetapergs
Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul-Fetag
Departamento de Direitos Humanos e Cidadania, da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos-DDHC/SJCDH
Conselho Estadual de Saúde – CES
SESC/RS- Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Sul- Sesc/RS
Conselho Municipal do Idoso de Porto Alegre-Comui
Veja as principais recomendações da SES para essas instituições, como medidas padrão de segurança:
– Divulgar e reforçar medidas de higiene das mãos – com preparação alcoólica ou água e sabonete líquido (ou espuma) – para funcionários, visitantes e residentes;
– Disponibilizar dispensadores com preparação alcoólica nos principais pontos de assistência e circulação;
– Divulgar e reforçar a etiqueta respiratória – se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel – para funcionários, visitantes e residentes, bem como evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
– Sempre que possível, manter os ambientes ventilados naturalmente (portas e/ou janelas abertas);
– Reforçar os procedimentos de higiene e desinfecção de utensílios, equipamentos e ambientes de convivência;
– Atualizar a situação vacinal para influenza e doença pneumocócica conforme indicação, para residentes e funcionários;
– Restringir o uso de utensílios compartilhados como: copos, xícaras, garrafas de água, etc;
– Evitar o acesso de funcionários com sintomas respiratórios.
– Restringir o acesso de visitantes com febre e sintomas respiratórios ou com diagnóstico de Influenza ou Covid-19;
Uso de máscaras
Para a população em geral, as máscaras devem ser usadas por quem apresentar sintomas de febre e dificuldade respiratória e que tenham vindo, nos últimos 14 dias, dos locais apontados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com circulação do vírus. No entanto, apenas o uso da máscara cirúrgica é insuficiente para fornecer o nível seguro de proteção. Outras medidas igualmente relevantes devem ser adotadas, como a higiene das mãos com água e sabonete (líquido ou espuma) ou preparação alcoólica antes e após a utilização das máscaras.
Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança. Além disso, a máscara deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar, remover, descartar e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.
Fonte: https://saude.rs.gov.br